Opinión

A ESCOLA QUE QUEREM OS ESTUDANTES

Embora fora no Reino Unido (e tambem na Alemanha) onde se criaram no seu dia importantes escolas novas, algumas das que aínda funcionam hoje, nom é precisamente o país que se distinga na maioria dos seus centros de ensino primário e secundário, polo interesse pedagógico-didático e por desenvolver estratégias educativas inovadoras. Certo que alí foram fundadas as escolas de Abbotsholme e de Bedales, respeitivamente por Cecil Reddie e John Badley, escolas novas modélicas. E funcionou durante décadas a de Summmerhill, dirigida por A. S. Neill, e a de Dartington Hall, criada polo tagoreano L. K. Elmhirst em Devon. Quatro interessantes experimentos educativos que aínda funcionam hoje. Sem embargo, a grande generalidade de escolas británicas têm uma pedagogia muito rotinária e aborrida, dando-lhe muita importância a conteúdos inúteis e aos examens. Para os que muitos docentes preparam exclusivamente aos alunos para que os superem, sem preocupar-se da sua formaçom. E esquecendo por completo outras actividades escolares, mais didáticas e motivadoras. E ao final as escolas británicas som mais academias de velho estilo, e nom platónicas, que escolas dinámicas, vivas e criativas.


Por isto, muito recentemente, naquele país do Norte, deu-se a conhecer 'O Manifesto dos Rapazes' (The Children Manifesto), redatado depois de perguntar por meio dum inquêrito a um alto número de estudantes, como gostariam que fossem as suas escolas. Tal manifesto, que nom tem desperdício, e que poderia valer em grande parte para muitas das nossas escolas em Espanha, acolhe propostas dos pequenos estudantes, sinalando que a escola deveria ter as seguintes características :


1.-Aberta: Sem muros e com saídas a lugares interessantes no exterior.


2.-Activa: Uma espécie de movimento continuo e nom só no tema dos desportos.


3.-Amigável: Que os docentes falem suavemente e se possa dialogar.


4.-Confortável: Nas mesas e pupitres, cadeiras e lugares onde se possa estar a vontade.


5.-Criativa: Com abundância de actividades para criar, inventar e expressar-se. Nom repetitiva.


6.-Atenta: Com foros e classes nas que se possa debater, tertuliar e dar opiniões.


7.-Experta: Trazendo às aulas para dar charlas a pessoas expertas em diferentes campos da ciência e da cultura. Aproveitando em primeiro lugar as que existam na comunidade.


8.-Flexível: Com tempo para reflectir, propôr e nom só escoitar.


9.-Inclusiva: Com variedade de alunos de todas as classes e situações pessoais. Sabendo integrá-los.


10.-Internacional: Nom só em idiomas, senom tambem em outros temas: gastronomia, culturas, religiões...


11.-Técnica: Com novas tecnologias, para saber usá-las, saber prescindir das mesmas e nom só para aprender com elas. Tambem para fazer relaxaçom.


12.-Tranquila: Com rapazes que nom berrem, que falem a modinho e baixo, e com música no lugar de timbres e sinos.


Se você mestre/a ou professor/a que me está a ler, tem uma escola com este modelo debe saber que é o mesmo que propõem as crianças e estudantes británicos. Cansados de uma escola repetitiva, com pouca vida e sem dinamismo. Porque hoje a escola está em crise em muitos lugares e, especialmente, em Ocidente. E a que mais em crise está é a primeira escola, que é a da casa e da família, à que Pestalozzi, Froebel e Montessori denominavam 'escola maternal'. A mais importante de todas na educaçom das crianças.

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