Opinión

Clubes para fomentar a leitura

Groucho Marx citava aquilo de que ‘Eu encontro a televisom muito educativa, cada vez que alguêm a encende vou-me para o quart ler um livro’. Uma das cousas mais importantes e urgentes é fomentar nas crianças, adolescentes e jovens o prazer por ler. O tema é da responsabilidfade das instituçoes educativas e culturais. Mas tambem das familias e das escolas, das entidades culturais e dos meios de comunicaçom. Das bibliotecas, ludotecas ou brinquedotecas. Este tema tinha que ser prioritário, antes que outros. Tal como se concluiu o passado ano no congresso celebrado em Granada. Onde tambem se solicitou, com bom critêrio, a especializaçom de educadoers para dinamizar as bibliotecas escolares. Os rapazes quando lêem apredem infinidade de temas. Adquirem ocupaçoes positivas e aprendem a utilizar bem os seus tempos livres. Aqueles nenos e nenas que lêm muito, vam ter um bom futuro em todos os ámbitos da sua vida, nomeadamente na escolar. E chegarám a ser alguêm na sociedade. Por isso é tam imporatnte uma sociedade na que se lê muito. Porque tambem se adquirem valores humanos. O livro é um dos melhores amigos para os leitores. Tambem para a idade adulta e a terceira idade. Época na que atmbem é muito bom o ler.


A Direcçom Geral de Criaçom e Difusom Cultural da Conselharia de Cultuar, que dirige com grande acerto Luis Bará, um dos melhores gestores que temos na actual Junta da Galiza (que já o fizera muito bem antes como concelheiro de cultura da cidade de Ponte Vedra), vêm de convocar um ciclo de encontros nas bibliotecas galegas. Em estes encontros o objectivo principal é formar a educadores, bibliotecários, mestres e directivos de entidades culturais e pedagógicas, para saber criar, dinamizar e manter clubes de animaçom à leitura. Pessoal preparado dirigirá as diferentes sesoes, informando aos assistentes sobre como criar un clube de leitura. Tambem para aprender a organizar sesoes de leitura compartida, como dirigir reunioes, como escolher livros adquados por idades, como organizar actividades úteis e complementárias, técnicas de livroforum e conta-contos e acti vidades posteriores a realizar polos leitores. Lúdicas, sociais, criativas e artísticas.


Esta actividade, organizada pola Conselharia de Cultura, merece os nossos sinceros parabéns. E, ademais, lembra-nos o realizado neste campo em outras épocas, como nas Missoes Pedagógicas da Segunda República. Nas que se levabam polos povos rurais bibliotecas ambulantes, se organizavam sesoes de conta-contos e leituras públicas, tinham lugar actuaçoes teatrais e de títeres, audiçoes musicais, cinema e canto coral e de cantigas populares. Alí onde, se alguêm (normalmente o mestre ou mestra) se responsabilizava do cuidado e do empréstimo dos livros a nenos e adultos, se deixavam bibliotecas compostas por cem livros, escolhidos expressamente polo poeta António Machado, ajudado por Moliner. A maioria dos livros eram clássicos da literatura espanhola e universal de todas as épocas, livros de contos e de temas de cultura científica, histórica, agrícola e universal.


(*) Professor Numerário da Facultade de Educaçom de Ourense

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