Opinión

O que salvamos da anterior Junta

Como todos sabemos, a democracia é o menos mau de todos os sistemas políticos. Como já o sabiam tambem os gregos. Porque os cidadaos, que nom som tontos, podem mudar cada quatro anos os seus governos, utilizando o voto nas eleiçoes. Isto aconteceu o passado um de março na nossa Galiza. Infelizmente, os partidos que as perderam aínda nom levaram a cabo uma auto-crítica séria e responsável de por que houve esta perda. Buscando as causas nos demais e em factores externos e nom reflectindo sobre os próprios erros no governo. Que foram muitos e profundos. Levamos mais de um mes lendo e escoitando análises dos resultados. Realizadas por políticos, jornalistas, pensadores e articulistas do mais variopinto. O sociólogo Miguel Cáncio, da universidade compostelana, é o que mais nos convence na sua apreciaçom. Coincidimos com ele em que um erro grave em ambos grupos políticos foi a sua pré-potência e, especialmente, o seu sectarismo ao governar. O presidente estivo rodeado da sua guarda pretoriana durante toda a legislatura e só favoreceu aos seus. Despreciando incluso aos históricos do seu partido. Se era sectário com os seus, cómo nom ia ser com os de fora? O nom ter recebido em quatro anos ao presidente da Deputaçom ourensana é um feito enormemente grave. Tanto, que basta só isto para suspender de maneira inexorável a ‘O Presidente’. Por ser uma atitude sectária, inmoral, fascista, anti-democrática e anti-constitucional. Que nom pode compreender ninguêm que tenha dous dedos de frente. A mediocridade tourinhesa foi tanta durante este tempo que levou um pau justo e merecido. Embora, agora com coche oficial e grande salário. Em vez de copiar o digno modelo de González Lage, que voltou às suas classes universitárias e renunciou a essas prebendas. Por qué nom volta O Presidente às suas aulas? No grupo nacionalista passou algo semelhante. Quintanistas e upegalhos repartiram-se a tarta e só entregaram algumas migalhas aos demais. E mesmo nas listas nom incluiram representantes doutras correntes do grupo. Error tremendo que terminaram por pagar. Como tampouco se preocuparam pola juventude galega, agás a sua com carnet. Sector povoacional do que poderiam ter apoio elei toral.


Os cinco dedos de uma mao chegam e sobram para mencionar aos governantes dignos que tivemos. Que, sendo poucos, algúns houve. Por cima de todos temos ao conselheiro de médio rural, excelente professor de matemáticas que foi durante anos do antigo Instituto de Ourense. Nom encontramos aínda a ninguêm que nos falasse mal de Suárez Canal. Mesmo escoitamos em boca de membros populares elógios sobre o seu labor e a sua pessoa. O novo presidente chamou-lhe recentemente pessoa responsável. Conhecemos ao alaricano desde há muitos anos. Sabemos da sua valia intelectual, do seu amor pola Nossa Terra, que leva sempre na sua cabeça e coraçom. Por isso trabalhou sem desmaio, ajudado dos seus colaboradores e, em especial, por Carvalhido, director geral tambem digno. Os pequenos problemas que teve de tipo sindical, ou os contratos de pessoas de terras de Cartelhe, nom podem empanhar o seu excelente trabalho. E muito nos gostaria que quem o suceda continue para a frente com os projectos iniciados. Suárez Canal é, ademais, uma pessoa humilde, nom sobérbia, nom sectária, que fala com todos e tem uma ideia de País com maiúscula. Uma pessoa que pouco nos encaixa no seu grupo político upegalho, sectário e estalinista. Suárez Canal, grande servidor da ‘polis’, mantem-nos viva a esperança de que algum dia tenhamos nos dferentes governos uma maioria de políticos dignos como ele.


Em segundo lugar, para nós, o trabalho da celanovense Marisol López em política lingüística, foi tambem muito digno e nom sectário. A pesares de ter que trabalhar no encorsetamento da famosa lei e decreto normativos de 1983. Causantes de muitos dos males que abrangem hoje a nossa língua secular e internacional. Tambem o pontevedrés Luis Bará en cultura, que nom foi sectário e tivo que solucionar problemas na conselharia nom criados por ele. Ou o director geral de FP, ourensano de Cenlhe, que foi como um oasis dentro da conselharia de educaçom, a mais desastrosa de todas. Onde directora e subdirectora gerais de inovaçom (?) jogaram o papel mais demoníaco. Outra personagem nefasta foi o sectário director geral de juventude.



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