Opinión

QUÉ IMPORTANTE É TER BONS MESTRES!

Hoje sábado vai ter lugar uma nova jornada de homenagem aos docentes na nossa cidade. Desde há tempo, de maneira muito acertada, e sem sectarismos, ANPE de Ourense vem organizando no mes de outubro, arredor das datas de comemoraçoes dedicadas aos mestres, um programa de actividades para homenagear aos ensinantes. Especialmente aos que durante anos desenvolveram o seu labor nos diferentes centros de ensino e passam a serem reformados ou jubilados. Tambem aos mestres noveis que iniciam o seu nobre ofício, um dos mais importantes que existe na nossa sociedade. Na presente ediçom de 2010 foi escolhido como 'docente exemplar', certamente de forma bem merecida, Agustín Madarnás. Em data tam significativa quero aproveitar para reclamar por enésima vez a quem corresponda (instituiçoes educativas, Ampas, sindicatos do ensino, colectivos pedagógicos e todos os cidadaos), a consideraçom positiva que merece o trabalho dos mestres e docentes. O apoio ao seu labor, a valorizaçom adeqüada do seu exercício profissional, tam importante e básico para o progresso da sociedade. Nom escatimando esforços nem incentivos de todo tipo para que todos os nossos docentes se encontrem motivados e a vontade nas aulas, com todo aquilo que desenvolvem nos diferentes níveis educativos. Por isto, quero aproveitar tambem para solicitar ao governo da Junta da Galiza que se dotem todos os centros com os mestres que necessitem, nom sendo rácanos neste tema, pois os mestres som a alma da escola. Podemos reduzir gastos no que seja, agás em mestres. Aí é onde nom se pode aforrar ou poupar. Junto com crianças e alunos, os mestres som o mais importante e fundamental que existe em aulas e escolas. Os seres humanos devem ter preferência sempre a edifícios, computadores, pizarras digitais e todo tipo de recursos didácticos.


Todos os grandes pedagogos da história educativa mundial acreditavam que os bons mestres som impagáveis. Nenhum país, por rico que seja, tem dinheiro suficiente para incentivar os bons docentes. E, qué importante é ter bons mestres! Todos e todas podemos reflectir no valiosos que foram para nós aqueles nosssos mestres de primária, secundária e mesmo ensino superior. Para fazer-nos pessoas de proveito, para o nosso progresso social e para ter-mos valores humanos. Cada um de nós pode reflectir sobre aqueles docentes seus que foram importantes para a nossa educaçom. Porque, ademais de conhecimentos, souveram como ensiná-los e nos motivaram para o avanço no nosso ensino, e tinham verdadeiros valores como pessoas com senso ético, com sensibilidade, com alegria e com o seu aprécio pola vida e polos seus alunos. Por todo isto, aproveito tambem para solicitar o que nesta altura nom há ou, se há, é muito deficiente. Em primeiro lugar, um plano de formaçom inicial dos docentes adeqüado, motivador e fomentador da vocaçom docente. Porque a formaçom inicial é importantíssima e durante muitos anos esteve , e segue a estar, abandonada, infravalorada, mediatizada e desconsiderada. Bastaria, para melhorá-la, tomar como modelo o Plano Profissional de 1931, adaptando-o aos tempos actuais, que foi o melhor que tuvemos, nunca superado. Tambem poderia valer em certa maneira, o Plano de estudos de 1967, que, como o anterior, desgraçadamente pouco durou.


Em segundo lugar, cumpre uma maior e melhor preocupaçom pola formaçom permanente ou em exercício dos docentes. Esta formaçom tambem é muito importante e hoje está muito esquecida, com falta de apoio e de regulaçom idónea. Pouco criativa e inovadora e excesivamente rotinária e aborrida. Em ámbitos que necessitam com urgência uma profunda renovaçom. Infelizmente, longe ficou a exemplar renovaçom pedagógica dos anos oitenta e noventa. O dia de hoje tem que servir-nos assim mesmo para, ademais de aos nossos, lembrar os grandes mestres que houve no mundo : Giner, Manjón, Geheeb, Pestalozzi, Froebel, Freinet, Montessori, Agazzi, Lodi, Rodari, Cossío, Wyneken, Ferrer, Gandhi, Tagore, Gabriela Mistral, Neill, Rosa Sensat, Tolstoi, Cousinet, Parkhurst, Dewey, Kerschensteiner, Makarenko, Milani, Don Bosco, Reddie, Demolins, Flanagan, Padre Américo, La Salle, Calasanz, Freire, Döttrens, Ferrière, Bremer, Rudolf Steiner e, especialmente, Jesús, mestre de mestres. Entre os galegos, Biqueira, Risco, Otero Pedraio, Castelao, Carvalho Calero, Ben-Cho-Shei, Pousa Antelo e Antia Cal.

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